sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

E o coração - a mesma chaga aberta (...)


"Mordi as rosas brancas de Ispaã
E o gosto a cinza em todas era igual!
Sempre a charneca bárbara e deserta,

Triste, a florir, numa ansiedade vã!
Sempre da vida — o mesmo estranho mal,
E o coração — a mesma chaga aberta!" 

Florbela Espanca

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